segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CUT e movimentos sociais unidos defendem R$ 580 e maior protagonismo do Estado

DURANTE ENCONTRO COM LULA, ARTUR RESSALTA IMPORTÂNCIA DO "MAIOR ACORDO COLETIVO DO MUNDO" PARA P DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

Muito mais do que um emotivo e pormenorizado balanço do imenso avanço que representou para o país e para o povo brasileiro os últimos oito anos do governo federal, o Encontro dos Movimentos Sociais com o presidente Lula reafirmou a necessidade de manutenção da política de valorização do salário mínimo e do maior protagonismo do Estado para seguir “aprofundando as mudanças”, com soberania, democracia e justiça social. 
Em cada pronunciamento, as lideranças sindicais, estudantis, rurais, femininas, do movimento negro e de luta pela moradia que lotaram o saguão do Palácio do Planalto, na tarde de quarta-feira (15), traduziram o significado das medidas tomadas pelo governo Lula em suas áreas específicas e se alinharam na defesa de medidas que “levem adiante o projeto nacional e popular”.
Vestindo uma camiseta vermelha com os dizeres “Erradicação da miséria com salário digno. R$ 580,00, já!”, o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Artur Henrique, defendeu a política de valorização do salário mínimo acordada entre as centrais e o governo como “o maior acordo coletivo do mundo”. Segundo Artur, o aumento para R$ 580,00 em primeiro de janeiro de 2011 tem papel estratégico para o desenvolvimento sustentável, pois o salário mínimo é hoje o principal instrumento de distribuição de renda no país, beneficiando diretamente cerca de 49 milhões de brasileiros. O líder cutista disse que todas as centrais aprenderam com o presidente Lula “a superar as dificuldades e as divergências e garantir a unidade para vir a Brasília, em marcha, para pressionar e lutar por aquilo que era de interesse do conjunto da classe trabalhadora”.

PRESSÃO NA FAZENDA -Pela manhã, um ato realizado pela CUT em frente ao Ministério do Planejamento, o secretário de Administração e Finanças da Central, Vagner Freitas, asseverou que “a erradicação da miséria sem a valorização do salário mínimo é mera retórica”. Vagner disse que num país em que grande parte da população sobrevive do salário mínimo, o seu aumento representou “a mais importante política social do governo Lula, fundamental para impulsionar a economia e distribuir renda”. Na sua avaliação, é preciso desmistificar colocações reproduzidas pelos grandes meios de comunicação de que a valorização do mínimo inviabiliza a Previdência e quebra as Prefeituras. Outra questão que deve ser priorizada, pois dialoga com parcela expressiva dos profissionais representados pela CUT, esclareceu o ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), é o reajuste da tabela do Imposto de Renda.
Na oportunidade, Artur Henrique também alertou que seria um “tiro no pé do crescimento” e uma “contradição enorme” que o principal instrumento para erradicar a miséria, que é o aumento do poder aquisitivo do salário mínimo, viesse a ser congelado. Ao longo do trajeto do aeroporto até a frente do Congresso Nacional, faixas da CUT alertavam para o problema dos trabalhadores virem a ser responsabilizados pela crise e apontavam a solução: R$ 580, já!

REPRESENTATIVIDADE - No Palácio do Planalto, os presidentes da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva; Antonio Neto (CGTB), Wagner Gomes (CTB), José Calixto (NCST) e Ricardo Patah (UGT), marcaram presença ao lado de lideranças do conjunto das categorias, respaldando a reivindicação pelos R$ 580,00.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, apontou a unidade das centrais sindicais como patrimônio dos trabalhadores e “estímulo e exemplo” para os demais movimentos sociais fortalecerem a sua coesão em torno de bandeiras comuns contra o retrocesso neoliberal. Chagas lembrou que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a principal universidade pública do país. chegou a ter a luz cortada em 2001. “Com Lula, revertemos esta situação, duplicamos a universidade pública, e interiorizamos as vagas, através da conquista do Prouni, que colocou os filhos dos trabalhadores na universidade”, frisou.
Representando o conjunto dos setores da agricultura, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, destacou que o momento é de celebrar as conquistas destes oito anos para o campo brasileiro, onde graças à intervenção do Estado, “campo deixou de ser lugar de miséria, fome, sinônimo de pobreza, pois os investimentos saltaram de dois bilhões para mais de R$ 20 bilhões”. Entre os programas que qualificou de “importantíssimos e estruturantes”, Alberto citou o de aquisição da agricultura familiar de pelo menos 30% dos alimentos da merenda escolar.
O secretário geral da Presidência, Luiz Dulci, reconhecido pelos movimentos sociais como seu principal interlocutor junto às esferas de governo, foi muito aplaudido e elogiado. Dulci agradeceu a confiança e a parceria, lembrando que sem as entidades populares o governo não conseguiria ter enfrentado os obstáculos colocados pela reação. “Queriam nos impor uma estratégica recessiva para enfrentar a crise, que aplicássemos mais da terapia neoliberal. Vocês, que têm inteligência crítica, foram os interlocutores do projeto de desenvolvimento do país”, declarou. A coesão, alertou, cumpre papel chave para o avanço. E citou Paulo Freire: “É preciso unir os divergentes para melhor enfrentar os antagônicos”.

LULA - Emocionado, o presidente Lula citou as 73 Conferências Nacionais realizadas, que reuniram mais de cinco milhões de pessoas, “e decidiram parte dos acertos das políticas públicas que colocamos em prática”. “Esta é uma conquista de vocês. Vocês me ajudaram a construir outro país, muitas vezes ajudaram a encontrar um caminho que eu não estava enxergando”. Desta forma, com consulta e diálogo, enfatizou Lula, foi dado “um salto de qualidade”, e é assim, ampliando a democracia participativa que o país continuará avançando, “de conquista em conquista”.
Ao final do evento, a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) entregou à Secretaria Geral da Presidência um documento onde a cobra a valorização do salário mínimo, redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário; fortalecimento da Previdência Social pública, com o fim do fator previdenciário e sem aumento na idade mínima da aposentadoria; reforma agrária, com mudanças no índice de produtividade da terra para garantir acesso a quem nela mora e trabalha; utilização no desenvolvimento social dos recursos obtidos no pré-sal, com ênfase para a saúde, educação e erradicação da pobreza; e fortalecimento da organização sindical e democratização das relações de trabalho; igualdade, ampliação da distribuição de renda e inclusão social.

Lula faz balanço dos oito anos de governo durante último pronunciamento

Lula afirmou que, durante seu governo, os investimentos na agricultura cresceram oito vezes e, com isso, cerca de 600 mil famílias foram assentadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, na quinta-feira (23) à noite, seu último pronunciamento à nação como ocupante do Palácio do Planalto. Em um discurso de sete páginas, Lula apresentou um balanço de seus oito anos de governo.

Ao longo de seus dois mandatos, destacou ele, foram criados 15 milhões de empregos, o salário mínimo teve ganho real de 67%, a oferta de crédito alcançou 48% do Produto Interno Bruto (PIB) e as reservas internacionais somam quase US$ 300 bilhões, dez vezes mais do que quando assumiu o governo.

Lula afirmou que, durante seu governo, os investimentos na agricultura cresceram oito vezes e, com isso, cerca de 600 mil famílias foram assentadas. O presidente também salientou a importância de programas como o Minha Casa Minha Vida, que construiu 1 milhão de moradias, e o Luz Para Todos, que levou energia elétrica a mais de 2 milhões de pessoas e 600 mil pequenas propriedades.

Em oito anos, disse Lula, os investimentos em educação foram triplicados e 214 escolas técnicas federais foram inauguradas. "Mais do que foi feito em 100 anos", afirmou. Além disso, 14 universidades e 126 campus universitários foram implantadas no país. O presidente também destacou o Programa Universidade para Todos (ProUni), que beneficiou 750 mil jovens de baixa renda.

Para Lula, durante seu governo houve "a maior ascensão social de todos os tempos". De acordo com ele, 28 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza e 36 milhões entraram na classe média. O presidente também ressaltou a quitação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e afirmou que agora é o Brasil quem empresta dinheiro à organização internacional.

Com uma marca histórica, o presidente encerra seus oito anos de governo com 80% de aprovação (87% pessoal) e no próximo dia 1º de janeiro, ele transmitirá o cargo à presidenta eleita Dilma Rousseff. Segundo Lula, Dilma será uma presidenta "à altura desse novo Brasil".

"A minha maior felicidade é saber que vamos ampliar todas estas conquistas. Minha fé alicerça em três fundamentos: as riquezas do Brasil, a força do seu povo e a competência da presidenta Dilma. Ela conhece, como ninguém, o que foi feito e como fazer mais e melhor".

sábado, 20 de novembro de 2010

Fotos da Assembleia q aprovou o ACT da Ambev

Assembléia realizada dia 12/novembro/2010, no auditório do SindBebidas.
Aprovada o ACT dos trabalahdoares da Ambev.





sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sindbebidas conquista aumento real para trabalhadores da AMBEV

Após dois meses de intensas negociações entre o Sindbebidas Piauí e a AMBEV, a categoria esteve mobilizada e conquistou aumento real para os trabalhadores das empresas de bebidas.

Na assembleia realizada dia 12/novembro, os trabalhadores e os repreentantes do Sindbebids apreciaram, discutiram e aprovaram a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2010/2011.

As principais clausulas garante aos trabalhadores a reposição da inflação e garante ganho real.
- Quem ganha o piso (R$ 752,00), teve reajuste de 7% (sendo 4,68% de INPC e 2,32% ganho real)
Ficando com o piso então de R$ 804,64.

- Quem recebe acima do piso, po reajuste foi de 6,5% (sendo o INPC e mais ganho real de 1,82%);

- GTS (Gratificação por Tempo de Serviço) - teve aumento de 9,68%;

-  As clausulas dos acordos anteriores foram mantidas.

Lembrando que a data base é 1º de outubro na AMBEV, e os valores corrigidos juntamente com as diferenças retroativas a outubro serão pagos ainda no mês de novembro, bem como a diferença do 14º salário.


Veja a íntegra do Acordo Coletivo AMBEV 2010/2011

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mínimo pode ir além de R$ 540,

Dulci admite que mínimo poderá ir além de R$ 540

Brasília – O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, admitiu hoje (17) que o salário mínimo no próximo ano poderá ir além dos R$ 540 propostos pelo Executivo.

De acordo com a legislação em vigor até 2023, o salário mínimo deve ser ajustado pelo índice de inflação dos últimos 12 meses (projeção), mais o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás (último indicador de crescimento disponível).

Se a regra for aplicada, o Ministério do Planejamento calcula que o ajuste deveria ser de 5,3% (inflação de 2010, conforme nova projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e o valor do mínimo, hoje em R$ 510, subiria para R$ 536,88. Como em 2009 o PIB caiu 0,2%, por causa da crise econômica internacional, não há percentual de acréscimo para que o mínimo tenha ganho real.

“O governo reconhece que a crise não foi provocada pelos trabalhadores”, disse o ministro durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços. “O espírito da política é ter a cada ano um reajuste. Temos que continuar dando aumento real sem cometer irresponsabilidade”, ponderou.

Dulci fez questão de assinalar que a política de reajuste do salário mínimo garantiu um ganho real de 60% durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, a regra foi criada porque o governo ouviu e aceitou a proposta das centrais sindicais em mesa de diálogo.

A participação da sociedade civil nas decisões governamentais foi a tônica do programa de rádio, que teve a participação de apresentadores de diversas emissoras do país. “Não me recordo de nenhum setor que não tenha sido ouvido pelo governo”, disse Luiz Dulci, que é responsável no Palácio do Planalto por fazer o contato com os movimentos sociais e esteve envolvido nas 73 conferências nacionais organizadas durante os oito anos do governo Lula.

O ministro avalia que Dilma Rousseff manterá a linha de fazer consultas à sociedade. Segundo ele, a presidenta eleita “sempre foi entusiasta” da participação social. “Para enriquecer a democracia, [Dilma] sempre acreditou que era fundamental contar com esse diálogo”, declarou Dulci ao afirmar que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa Minha Casa, Minha Vida, sob a coordenação de Dilma quando ministra-chefe da Casa Civil, contou com a participação da sociedade.

Para Dulci, o envolvimento dos movimentos sociais na definição das políticas públicas é positivo e colabora com o trabalho do Congresso Nacional de formular leis. “A democracia participativa não atrapalha em nada o papel do Legislativo”, disse ao lembrar que a Constituição Federal tem “nove passagens” onde estabelece a participação direta da sociedade, como acontece com a apresentação de emenda popular e o funcionamento dos conselhos municipais, estaduais e nacionais de avaliação e acompanhamento de políticas públicas.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Deputados protocolam pedido de reajuste do mínimo para R$ 580

Proposta original do Executivo prevê reajuste para R$ 538,15.
Eles também pedem 9,1% a aposentado que ganha acima do mínimo.


Deputados ligados às centrais sindicais protocolaram nesta quarta-feira (10) duas emendas na Comissão Mista do Orçamento que preveem o reajuste do salário mínimo para R$ 580 em 2011 e que concede reajuste de 9,1% aos benefícios de aposentados e pensionistas que recebem mais de um mínimo.
Os parlamentares realizaram na tarde desta quarta-feira reunião no gabinete da presidência da Câmara com representantes do Sindicato Nacional dos Aposentados para tratar do reajuste do mínimo.

Depois, os parlamentares – entre eles Paulinho da Força (PDT-SP), presidente da Força Sindical, e Marco Maia (PT-RS) – entregaram ao presidente do senado, José Sarney (PMDB-AP) o pedido de aumento maior  do que o previsto pelo Executivo na proposta de Orçamento encaminhada ao Congresso. Pela proposta original, o mínimo passaria de R$ 510 para R$ 538,15.

saiba mais
O reajuste proposto pelos deputados, para os R$ 580, pode causar um impacto de R$ 16 bilhões nas contas do governo, segundo cálculo de Paulinho. “Se na proposta orçamentária estão previstos R$ 8 bilhões para o salário mínimo, com essa proposta esse valor dobra. Vai a uns R$ 16 bilhões”, disse.
Salário de R$ 600
A oposição também já protocolou pedidos de reajuste para o salário mínimo maiores do que a proposta do Executivo. Nesta quarta, o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC) apresentou emenda ao Orçamento que eleva o salário mínimo para R$ 600.

O valor já foi citado pela presidente eleita, Dilma Rousseff, como possível de ser atingido no final de 2011 e começo de 2012. "O salário mínimo deve estar acima de R$ 600 no fim de 2011", afirmou no último dia 3, em entrevista coletiva.

Dilma defendeu o critério atual de reajuste do mínimo, baseado na inflação e no crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB), mas afirmou que pode estudar meios de compensar o pequeno reajuste previsto para 2011 em decorrência do baixo crescimento da economia em 2009.

Um dia depois da fala de Dilma, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que o salário mínimo em 2011 deve ficar
entre R$ 560 e R$ 570.

Porém, o relator do Orçamento de 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), anunciou que pretende ao menos arredondar de R$ 538,15 para R$ 540 o salário mínimo para o próximo ano. As
centrais sindicais, no entanto, querem que o reajuste eleve o salário para R$ 580, além dos 9,1% para os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do mínimo.


Fonte: Do G1, em Brasília

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CUT quer aumento real em janeiro e manutenção da política de valorização permanente do salário mínimo

Compromisso entre as centrais, o atual governo e a equipe de transição

A abertura de negociações entre o atual governo, a equipe de transição e as centrais sindicais em torno do valor do salário mínimo para janeiro de 2011, reafirmada em entrevista pela presidenta eleita Dilma Rousseff, reflete um entendimento surgido entre as partes logo depois que foi confirmada a queda do PIB de 2009.
A fala da presidenta, portanto, atende a uma reivindicação das centrais e demonstra respeito a um processo de mobilização dos trabalhadores iniciado em 2004, quando da I Marcha Nacional do Salário Mínimo. Dois anos depois, em 2006, firmamos o acordo atualmente em vigor, após um maduro processo de negociação.
Porém, em virtude da queda do PIB causada pela grave crise financeira internacional no ano passado, as centrais passaram a reivindicar que, pontualmente, uma nova negociação se desse em torno do aumento real de janeiro próximo, pois entendemos que os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros não são os responsáveis pela crise e, por isso, não deveriam perder a oportunidade de ter aumento real em 2011.
Isso não significa, no entanto, que pretendemos rediscutir como um todo a atual política de valorização permanente do salário mínimo (% da inflação + % de crescimento do PIB = aumento do PIB). Ao contrário, queremos mantê-la, com as previstas revisões periódicas, até pelo menos 2023, quando está aberta a possibilidade de construção de um novo acordo.
Um dos principais méritos dessa política é garantir a quem ganha o salário mínimo e para mais de 70% dos aposentados no Brasil a participação direta no crescimento econômico do País. São mais de 43 milhões de pessoas que dependem direta ou indiretamente do mínimo, o que o torna um dos mais poderosos instrumentos para fortalecer o mercado interno.
A CUT, na reunião de amanhã com o senador Gim Argello, relator da Comissão Mista de Orçamento, vai defender esses pontos. E já encaminha solicitação de audiência com o governo, a equipe de transição e as centrais.


Artur Henrique, presidente nacional da CUT

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SINDBEBIDAS COMEMORA FIM DE TERCEIRIZAÇÃO NA NORSA


Fechando uma luta de seis anos, os trabalhadores da NORSA ligados ao setor de distribuição e o SINDBEBIDAS, comemoram o fim da terceirização dessa atividade.

Iniciada no ano de 2004, quando aqueles trabalhadores passaram a ser contratados pela empresa CARGA, a interferência do SINDBEBIDAS se deu com o questionamento junto ao Ministério do Trabalho, por entender que esta era uma atividade-fim, que de forma alguma poderia ser terceirizada.

A partir daí foram muitas as reuniões de negociação, na tentativa de convencer a NORSA a contratar os terceirizados, inclusive nos períodos de discussão do Acordo Coletivo. Como não houve avanço, o SINDBEBIDAS procurou o apoio do Ministério do Trabalho, que constatou as irregularidades apontadas pelo Sindicato, e determinou à NORSA que contratasse aqueles trabalhadores, pondo fim à terceirização.

Esta notificação aconteceu em novembro de 2009. De lá para cá, a Empresa passou a procurar o Sindicato para resolver o problema, iniciando em meados de janeiro de 2010 o processo de contratação dos terceirizados. Depois de diversas rodadas de negociação envolvendo Empresa/Sindicato/Trabalhadores, chegou-se finalmente a um acordo, e os trabalhadores passaram a ser funcionários da NORSA a partir de 1º de outubro de 2010, quando deixaram a condição de terceirizados, onde somente tinham direito a um salário mínimo, e começaram a receber melhor remuneração e todos os benefícios sociais que a empresa oferece e estão garantidos no Acordo Coletivo.

Desde o início das negociações envolvendo os terceirizados, o SINDBEBIDAS exigiu que ao serem demitidos, estes trabalhadores tivessem preservados seus direitos trabalhistas, e recebessem todos os direitos rescisórios, sem sofrer qualquer prejuízo ao deixarem a CARGA e serem contratados pela NORSA.

Embora esta luta tenha demorado seis anos, o SINDBEBIDAS nunca desistiu de lutar pelos direitos dos trabalhadores que representa, observando que a Justiça tardou, mas chegou. E acredita, sim, que estes trabalhadores têm agora todos os motivos para comemorar, diante das perspectivas de melhorar sua situação econômica, graças ao emprenho e determinação do Sindicato.

FIM DE TERCEIRIZAÇÃO TAMBÉM NA AMBEV

Assim como ocorreu na NORSA, a pedido do SINDBEBIDAS o Ministério do Trabalho realizou fiscalização na AMBEV, no setor de Empilhamento, e verificou também que aquela atividade não poderia ser terceirizada.

Sendo assim, a AMBEV foi notificada para contratar imediatamente os trabalhadores ora registrados pela empresa Balko.  

Neste mesmo caso, o SINDBEBIDAS foi decisivo na garantia dos direitos dos trabalhadores, que passarão a contar com melhores salários e mais benefícios sociais.

AOS VENDEDORES


Continua a reclamação generalizada quanto à comissão dos vendedores da NORSA, caso em que o SINDBEBIDAS tem procurado de todas as maneiras, junto à Empresa, resolver o problema.
Por fim, o Sindicato comunica aos vendedores que resolveu ingressar na Justiça do Trabalho, em vista de a Empresa estar fazendo pouco caso, uma vez que no último processo de negociação finalizado em junho, a NORSA ficou de apresentar em 30 dias um cronograma para discutir o problema da comissão, e até aqui nada fez

ROTULAGEM Set/2010

Clique aqui e leia a Edição do ROTULAGEM de set/2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CLÁUSULAS SOCIAIS JÁ GARANTIDAS

- Abrangência
- Inicio das férias
- Aviso prévio
- Licença Remunerada
- Multa
- Adiantamento do 13º salário
- Adiantamento do 14º salário
- Adiantamento e pagamento de salários
- Pagamento do benefício do Vale-Transporte em espécie, via depósito em conta corrente.
- Adicional Noturno
- Salário Substituição
- Abono de falta para acompanhamento ao médico
- Abono de falta ao empregado estudante
- Atestado médico odontológico
- Atrasos
- Autorização para desconto em folha de pagamento
- Banca de sindicalização
- Cartão de ponto
- Intervalo para refeição/descanso
- Dias de assembléias sindicais
- Dispensa imotivada por justa causa
- Eleição para CIPA
- Eleições Sindicais
- Estabilidade para o empregado portador de seqüela de acidente de trabalho
- Estabilidade provisória gestante
- Estabilidade provisória Serviço Militar
- Estabilidade provisória véspera de aposentadoria
- Fornecimento de ferramentas e instrumentos de precisão
- Quadro de aviso
- Uniformes
- Homologação

SindBebidas já negociou cláusulas sociais

Diante da inevitável expectativa dos trabalhadores da Ambev com relação ao desenrolar das negociações as Campanha Salarial 2010/2011, o SINDBEBIDAS informa que até esta data (21/09) já foram apresentadas, vistas e discutidas todas as cláusulas sociais, garantida a data-base em 1º de outubro, e assegurada a manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho em vigor até que se esgotem todas as possibilidades de negociação do próximo Acordo. Outros resultados deverão surgir após a próxima rodada de negociação, que se realizará a qualquer momento, e que depende apenas da Gerência Nacional de Relações Sindicais da Ambev, que está estudando sua posição diante das reivindicações dos trabalhadores.
Na rodada que já aconteceu, o Sindbebidas deixou claro que o objetivo é alcançar o melhor acordo trabalhista dos últimos dez anos, como vem defendendo desde o primeiro momento, e com a mesma firmeza foi colocada para os negociadores da Ambev local.
A qualquer momento, o Sindbebidas trará um novo informativo, comunicando aos trabalhadores da Ambev o andamento das negociações da Campanha Salarial 2010/2011, confirmando a certeza de sempre, na luta pelo melhor acordo coletivo dos últimos de anos.
Enquanto isso, espera a união e a participação de todos, comportamento essencial para que seja reafirmada nossa força, determinação e firmeza em defesa dos direitos dos trabalhadores, conscientes de que NOSSA HORA É AGORA.

Acatando denúncia do SindBebidas, MTE manda AMBEV contratar trabalhadores da Bauko

Após sete anos de luta, o SINDBEBIDAS acaba de alcançar uma importante vitória junto com um grupo de pessoas que prestam serviços às AMBEV.
É que, acatando denúncias formulada ao Ministério do Trabalho e emprego em março deste ano, e após a devida fiscalização, a AMBEV terá que contratar os trabalhadores da empresa Bauko, que atuam terceirizados no setor de empilhamento. O Ministério do Trabalho, desta forma, concorda com o SINDBEBIDAS, quando entende que a terceirização destes trabalhadores é irregular.
Assim, o SINDBEBIDAS espera que a AMBEV não insista em protelar a reparação desse erro, e providencie imediatamente a contratação desses trabalhadores, envolvidos no processo de terceirização, que vem a ser um dos grandes males da relação Capital x Trabalho dos últimos 20 anos, por não trazer nenhum benefício para o trabalhador. Como no Caso desses companheiros do setor de empilhamento, que terceirizados, só têm como direito o próprio salário mínimo que recebem, apesar de atuarem num dos mais importantes setores da empresa, ligada à produção e distribuição. Uma vez contratados pela AMBEV, passarão a contar com benefícios como plano de saúde, melhores salários e outros.
Na mesma decisão, o Ministério do Trabalho e Emprego manda a AMBEV contratar também o Médico do Trabalho, um engenheiro do trabalho e os enfermeiros que igualmente são terceirizados. Neste caso, a decisão se baseia no fato de trabalharem nas dependências da empresa com mais de 600 pessoas.

NOTA DE REPÚDIO contra a AMBEV

É com grande indignação que o SINDBEBIDAS vem a público, mais uma vez, denunciar a maneira desumana, beirando à Escravidão, com que a AMBEV vem tratando os trabalhadores da linha de Refrigerantes Retornáveis (RET), com jornadas de trabalho exorbitantes, chegando até a 16 horas de trabalho diário.
Diante da intransigência do gerente daquele setor, Sr. Gustavo, o SINDBEBIDAS já comunicou o fato ao Ministério do Trabalho, que deverá proceder à fiscalização imediata no setor e autuando a AMBEV.
Não fazer a manutenção nas linhas e querer tirar produção nas costas dos trabalhadores, isso o SINDBEBIDAS não vai permitir.

“A história de toda a sociedade até hoje tem sido a história das lutas de classe.” Karl Marx

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Olá

Estamos criando este blog para mantermos um contato mais próximo com nosso associado.
Com mais este canal de comunicação, o SINDBEBIDAS visa atingir toda a categoria, com informações do nosso Sindicato, convênios, processos judiciais, audiências, e todas as informações das atividades realizadas pelo Sindicato.

Você faz nosso sindicato forte!